O amor do Leleco

Cartas de amor, declarações e fotos, para a única mulher que amei na vida. Te Amo, Dani!!!

Eu sou:Leleco
Estou aqui: Rio de Janeiro, RJ, Brasil

quinta-feira, abril 27, 2006

O Rei do baú - 1ª parte

Já falei neste Blog sobre o Rei do Rock, Elvis Presley e o Rei Roberto Carlos. Agora vou contar em partes a História do homem do baú. Achei muito interessante, e vale à pena a leitura.

Senor Abravanel. Muita gente não sabe o que esta pessoa significa para o Brasil. Mas basta perguntar quem é Sílvio Santos, que ninguém ficará sem responder quem ele é.


Nascido no Rio de Janeiro, Senor Abravanel, aos 12 anos de idade era um menino pestinha que vivia matando aulas para jogar futebol. Sua professora, Maria Lourdes Bruce, da Escola Primária Celestino Silva, situada na Rua do Lavradio, no Centro do Rio, vivia alertando o menino para que parasse de matar aulas e jogar futebol, dizendo ainda que não seria alguém na vida. O garoto só pensava em falar, e no meio da aula, era comum vê-lo falando aos coleguinhas sobre a atuação do seu Fluminense nas partidas que disputava.

Seus colegas o apelidaram de Cenorinha, que é o diminutivo de seu nome, Senor. A farra não se limitava à escola. Sua mãe, Rebecca Abravanel, andava de chinelo nas mãos atrás dele, uma vez que ficava horas brincando na Vila Rui Castro, na Travessa Bentevi, no Centro, onde nasceu.

Segundo relatos de vizinhos, Sílvio era um capetinha, e apesar da rididez de sua mãe, não havia quem o controlasse.

Sua mãe tinha um temperamento intempestivo, pois era Turca. Criava em rédeas curtas Sílvio e os outros cinco filhos. O Pai do Sílvio era Grego. Chamava-se Alberto Abravanel, e saiu da Grécia fugindo do serviço militar, refugiando-se na França. Acabou expulso da França ao seu pego em flagrante ao trabalhar como camelô. Veio então ao Brasil onde formou a família Abravanel.

Alberto Abravanel fundou uma pequena lojinha de Souvenirs, mas acabou perdendo tudo no jogo, apostando nos cassinos. Sílvio, irritado, deixou a escola por dois meses, passando a ganhar dinheiro apostando com jogadores de sinuca nos bares da Lapa.

Quando tinha 19 anos, Sílvio mal conseguia ir a escola, pois esta ocupação tirava boa parte do tempo. Para se ter uma idéia, seu índice de faltas chegou a 51% de aulas perdidas.


Antes mesmo dessa época, aos 12 anos de idade, para driblar a falta de dinheiro, e para se divertir, Sílvio e seu irmão, Léo, entravam pela porta de saída dos cinemas, para não pagarem os ingressos. O dinheiro que economizava era gasto com outra mania sua: colecionar figurinhas que vinham dentro de uma bala.

Ele adorava cinema, e tinha uma série antiga que estava passando que se chamava "O Vale dos Desaparecidos". Ia toda quinta feira, pois só passava neste dia, no Cine OK. Neste cinema ele não conseguia entrar pela saída, uma vez que era conhecido do porteiro e do Guarda de serviço. Pagava todas as sessões.

Foi nessa época que começou a brilhar a estrela de Sílvio Santos. Quando chegou o dia de mais um episódio, Sílvio estava doente, com febre alta. Mesmo assim queria ver a série. Sua mãe, no entanto, não deixou. Sílvio chorou, esperneou, mas a vontade da mãe prevaleceu. Mais tarde soube que escapara da morte, uma vez que o Cine OK pegou fogo na hora desta sessão, e muitos espectadores ficaram feridos gravemente.

Aos 14 anos de idade, descobriu que podia ganhar dinheiro vendendo capas de título de eleitor. Mas não foi tão simples, pois só tinha uma capa para vender. Passou a andar pelo Centro do Rio, na Avenida Rio Branco, oferecendo a capa dizendo que era a última. Assim foi, e vendeu. Com o dinheiro, comprou duas peças, e fez o mesmo esquema, disse que era a última, tendo o cuidado de esconder a outra no bolso.

Esperto como ele só, passou a observar os outros camelôs, e seguiu-os até onde compravam os produtos à preço de banana. Sílvio, na época, não confiava mais no pai, que perdia tudo que ganhava no jogo, e sua mãe vivia ameaçando-o, dizendo que teria de trabalhar para comer. Foi então que decidiu apostar na carreira de camelô, mesmo sabendo que esta profissão era irregular na época.

Na época, eram apenas 15 ambulantes vendendo seus produtos no Centro. Sílvio ficava observando o "Seu Augusto", que era o campeão de vendas. Vendia 200 canetas em apenas uma hora. Sílvio aprendeu que primeiro tinha que apresentar o produto, falar de suas vantagens, e só depois dizer o preço.

Sílvio copiou até a forma da bancada de exposição do produto do "Seu Augusto", mas foi mais além. Começou a manipular moedas e baralhos, a fim de entreter os clientes enquanto vendia seus produtos. Alguns dias depois, passou a vender mais que "Seu Augusto". Nesta semana, passou a ganhar 5 salários mínimos da época, por dia, e tudo isso no horário de almoço do Rapa.

Foi então que passou a ter dois funcionários, Pedro Borboleta(sobrinho de Adolpho Bloch) e Léo, seu irmão. Enquanto um fingia ser seu cliente, o outro vigiava a guarda. Teve várias vezes seu material apreendido por Rapas. Mas foi um desses Rapas que o fez mudar de vida.

O então diretor de fiscalização da Prefeitura, Renato Meira Lima, não prendeu Sílvio, como fizera com os outros camelôs. Viu que ele era diferente dos outros. Tinha boa aparência e falava bem e com desenvoltura. Deu ao Sílvio um cartão da Rádio Guanabara, para tentar um emprego por lá. Mais uma vez a sorte havia batido à sua porta.

Mas isso é assunto para outra parte, que contarei em breve.

segunda-feira, abril 24, 2006

Orquestra desafinada

O Brasil nunca viu tanto cinismo na figura de um presidente. Talvez nem na época do Fernando Collor de Mello houve tanta corrupção. No Governo de Collor, a corrupção se deu centralizada por ele, e tantos outros deputados. Mas não houve uma quadrilha organizada. Pelo contrário, foi tão desorganizada que foi descoberta precocemente, e excluídos do cenário político. Não foram devidamente punidos, mas pelo menos excluídos do meio político.

O atual presidente na época citada acima(89-93), vociferava em alto e bom som sobre a corrupção, xingava todos os corruptos. Lembro até que o grupo "Os Paralamas do Sucesso" cantou uma música que dizia assim: "Luís Inácio, Falou, Luís Inácio avisou: São 300 picaretas com anel de doutor...". Ele se intitulou como sendo um sujeito do povo, defensor dos oprimidos. Só não contou com o surgimento do Plano Real, efetivado pelo Fernando Henrique Cardoso. Foi derrotado na eleição seguinte, em 1994, e mais tarde em 1998 também.

O Governo Fernando Henrique, ao meu ver, fez coisas boas para o país, como a continuidade do plano Real, criticado sempre pelo então opositor, Lula, além do controle da inflação, entre outros no campo da saúde. Mas deixou a desejar no campo social. Depois da melhora no nível de vida através da criação do Plano Real, a situação foi se agravando uma vez que esse plano não impediu a subida dos preços, sendo que o salário mínimo nunca acompanhou esta elevação de preços.

Lula então surgiu novamente como o "Salvador da Pátria". Ganhou a eleição de 2002, com a bandeira do PT. Ninguém sabia na verdade o que esperar desse boçal, só a Regina Duarte....

Não preciso dizer muito o que aconteceu, mas vou citar alguns pontos. O Governo do PT manteve o plano econômico do Governo FHC, outrora criticado por eles mesmos. Ninguém sabe, mas o Ministério da Fazenda opera até hoje com integrantes do PSDB. O Antônio Palocci apenas era o ocupante do cargo de Ministro.

Alguém aí se lembra de um programa chamado "Fome Zero"? Pois é, nem eu me lembrava mais. Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto para a posse, e anunciou que a fome do país iria ser extinguida com a criação deste programa. O lado social do Governo FHC foi duramente criticado, com razão, pelo PT. Mas o que o PT fez? Fez o Bolsa Família? Não, pois o Governo FHC foi o que implantou o sistema. O que o Governo Lula fez na área social? Eu sei, nada. Ou melhor, fez sim, organizou diversos churrascos regados à uma peladinha básica.

Não sei mesmo o que o Lula fez na área social, só o que sei é que a família dele está bem melhor agora. O Filho dele, apelidado de Lulinha, recebeu, não sei à título de que, nem o motivo, uns R$ 15.000.000,00 da Telemar. Não me perguntem o motivo do pagamento....O irmão do presidente foi flagrado intermediando encontros de empresários com o alto escalão do Governo Petista, a fim de obterem vantagens em licitações ou outros favorecimentos. Isso sem contar na filha do presidente, que tem as contas pagas por este senhor Okamoto. Que sujeito bom, né? Pagar as contas atrasadas da filha do presidente. Ainda pagou cartões de crédito do Presidente. É tanta demonstração de amizade que fico com os olhos cheios de lágrimas. Fico triste de não ter um amigo assim.

O que falar do boçal presidente? Acho que minha opinião sobre este crápula foi documentada diversas vezes neste Blog. Basta dar uma passeadinha pelos meus Posts para ver minhas opiniões.

Voltando ao começo desse post, disse que no Governo Collor houve uma corrupção desorganizada. Neste Governo, o que houve foi a criação de uma quadrilha organizada. Fizeram um quartel general no Palácio do Planalto, e comandaram os recrutas(deputados, seus funcionários, publicitários, etc.) para a operação mais inescrupulosa já vista neste país. Colocaram o José Dirceu no topo da pirâmide da quadrilha, mas creio eu que ele era apenas o braço direito do comandante geral do esquema de corrupção. Preciso dizer o nome do molusco?

Outro fato que vem me incomodando, é o que estão fazendo com o canditado do PSDB Geraldo Alckmin. O PT está orquestrando esse ataque ao tucano em São Paulo, só para manchar o nome dele. Os Petistas estão morrendo de medo de perder a "boquinha" federal... Não que eu seja um defensor do candidato tucano, mas por ver o quanto é baixo o nível desse governo de merda(desculpem o desabafo).

Pequenas, mas boas palavras:


  • Quero apenas pedir desculpas so publicitários, pois os citei como recrutas neste esquema. Não estou generalizando. Apenas me referi ao Marcos Valério e ao Duda Mendonça. Neste país, certas pessoas sujam o nome de uma classe de profissionais sérios. Advogados, Publicitários, Médicos, entre outros, atuam de forma desidiosa e repugnante, sujando o nome de profissões belas e valorosas para o país.
  • Um outro exemplo, que está entalado na minha garganta há muito tempo é o caso dos taxistas. Quem mora no Rio, ou já veio para cá de ônibus, deve conhecer a Rodoviária Novo Rio. Na área de desembarque, existem uns táxis da "Cooperativa Novo Rio". Estes "profissionais" não cobram pelo taxímetro. Existe uma cobrança por quilometragem, ou outro tipo. Só sei que uma corrida de táxi, pelo taxímetro, de bandeira 2, em que seria cobrada normalmente uma quantia de R$10,00, é cobrada pelos taxis da Novo Rio por uns R$23,00. Isso mostra o quanto uma profissão pode ser manchada pelos maus profissionais. Existem taxistas que andam na lei, que ficam revoltados com a situação, e ainda por cima, sofrem abuso dos Policiais na porta da Rodoviária. Os maus profissionais ainda pagam uma "semanada especial" aos policiais para continuarem a aprontar suas maldades...
  • É uma pena que alguns homens sujem tanto uma classe tão valorosa....pena mesmo.
  • Escolhi de música tema deste post, uma do tempo do Itamar. Basta apenas trocar Itamar pelo nome do Lula, que continuará atual...rs

quinta-feira, abril 20, 2006

É uma brasa, mora!

É difícil falar sobre a história da Música Popular Brasileira sem citar o Rei Roberto Carlos. Há quem goste ou não deste carismático cantor, mas todos o respeitam. Ontem, dia 19 de abril, o nosso Rei completou 65 anos de idade. E aqui vou procurar contar um pouco da grandiosa história de um menino humilde, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, que arrebanhou milhões pelo Brasil, e porque não dizer, do mundo.

Filho caçula de Robertino e Laura Braga, Roberto Carlos sempre foi um apaixonado por música. Ainda menino, passava horas ouvindo rádio, e aprendendo violão e piano, imitando seu primeiro ídolo: Bob Nelson. Sua mãe, Laura Braga, o aconselhou a cantar na rádio local um bolero de Fernando Borel “Amor y Más Amor”. Passou então a cantar todos os domingos na rádio, impressionando todos com sua afinação e seu carisma.

Mas a guinada em sua carreira se deu no ano de 1955, quando foi para casa de sua tia, em Niterói, para tentar cantar nas rádios cariocas. Aos 15 anos, embalado pelo sucesso de Bill Halley e seus Cometas, apaixonou-se por rock e astros do gênero: Little Richard, Chuck Berry e, principalmente, Elvis Presley.

Nessa época, vários artistas, embalados pelo Rock, aderiram ao estilo musical, sendo que a música "Estúpido Cupido", com Cely Campelo, foi a pioneira, dando início a um movimento, a Jovem Guarda, e tendo Roberto Carlos como seu símbolo.

Quando estava na escola, nos intervalos das aulas, Roberto ia para a sala de música tocar e cantar com os amigos. Foi num desses intervalos que o produtor Chiara Garcia e seu assistente Otávio III convidaram-no, após ouvirem uma performance, para cantar “Tutti Frutti”, no programa “Teletour” da TV Tupi do RJ.

Em 1957, Roberto conheceu Tim Maia, e formou um grupo, chamado "The Sputinicks". Um pouco mais tarde, conheceu Erasmo Carlos, que passou a ser seu parceiro na vida e na música. Roberto passou a se apresentar em clubes, festas e programas de TV. Num deles, Carlos Imperial apresentou Roberto como o Elvis Presley brasileiro.

Em 1959, gravou um compacto e, em 1961, o LP “Louco Por Você”. Com Erasmo fez diversas versões e composições de sucesso como: “O Calhambeque” e “É Proibido Fumar”. Em 1965, com Erasmo e com Wanderléa, comandou o programa “Jovem Guarda”. Roberto Carlos passou a ser chamado de “rei” e os três se tornaram ídolos da juventude.

O trio estrelou, nessa época, três filmes nos mesmos moldes dos Beatles: “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa” e “Roberto Carlos a 300 km por Hora”.

A Jovem Guarda foi mais do que um programa de televisão. Foi um movimento acima de tudo musical. Influenciou musicalmente centenas de artistas e milhões de pessoas, devido a influência na moda e no comportamento.

O Programa teve fim no ano de 1969. A Partir da década de 70, o Rei começou uma fase mais romântica, que perdura até hoje, entremeadas com sucessos antigos. Fez sucesso em toda América Latina, tendo gravado em inglês e espanhol, diversos discos.

O que falar do ser humano Roberto? Tem uma vida regrada, sabendo cultivar centenas de amigos, admiradores e milhões de fãs. Está sempre distribuindo sorrisos e autógrafos pacientemente por onde passa. Ontem mesmo recebeu fãs e a imprensa para falar sobre seu aniversário. Distribuiu abraços, autógrafos, beijos, e ainda apareceu na janela para saudar os fãs. Aposto que milhares de casais foram formados no embalo de suas canções.

O Rei cantou em defesa da natureza, das mulheres gordinhas, das mais de 40, das baixinhas...mas o principal foi a forma em que seu lado humano nos tocou. Foi vítima de vários acontecimentos tristes em sua vida, como a perda de duas mulheres, sendo que a última Maria Rita, foi a mais marcante em sua vida. Os fãs acompanharam o sofrimento do Rei, que conseguiu ter forças para seguir em frente, e a continuar a embalar milhares de corações apaixonados.


Muitos o chamam de cafona, brega, ou piegas, mas esse estigma se deu porque parte do nosso povo não sabe reconhecer nossos ídolos. O Rei Roberto merece muitas homenagens pelo que fez e continua fazendo pela Música Brasileira.



Transcrevo algumas frases ditas por artistas e personalidades sobre o Rei:

"...é o Rei ! Vox populi, vox Dei..." Tom Jobim

"Congelem o Rei. Só assim preservaremos intacto um dos melhores pedaços de nossas vidas. Aquele de rebeldia em callhambeques, festas de arromba, de primeiros encontros entre o côncavo e o convexo e mil garotas para negros gatos de arrepiar." Marília Gabriela

"Roberto e Erasmo, somando tudo, tem mais de 500 canções gravadas. Mais da metade está na ponta da língua de todo mundo. Canções que se afinam com a emoção e a simplicidade do brasileiro. Quando se pensa em MPB, outros nomes são lembrados como principais referências. Isso é uma distorção histórica que os cadernos de cultura provocam, imputando mais importância a quem escreve letras sofisticadas ou tem mais habilidade na esgrima das palavras. Saindo-se melhor em entrevistas acaba-se ganhando mais espaço nas páginas que registram a história da música nacional. Se a música é popular e brasileira, então está, e será sempre, capitaneada pelo povo, que a elegeu como sua representação máxima. Fenômenos aparecem e somem, fugazes. Mas a fórmula, a linguagem que esses gênios da simplicidade criaram, continuam sendo referência fundamental para todo mundo que faz e ouve música neste país." Leo Jaime

"Quando Caetano diz, pela boca de Roberto Carlos, ‘estive no fundo de cada vontade encoberta’, certamente se refere à capacidade do Rei de cantar em suas músicas todos os sonhos escondidos, inconfessados, secretos...de um país." Nelson Motta

"...é bom saber quem é que nós chamamos de Rei..." Caetano Veloso




O nosso Rei gravou 60 discos, que venderam milhões cópias. Seus especiais na Globo são aguardados por milhares de fãs o ano todo.

Sou um dos milhões de fãs do Rei, como podem perceber.

Parabéns pelos seus 65 anos de idade, Roberto Carlos. Você merece todas as homenagens por esse dia....

segunda-feira, abril 17, 2006

Linda demais!


Como sabemos, vivemos em um mundo cheio de pessoas oportunistas, ambiciosas, fechadas à sentimentos bons.

Mas existem pessoas especiais por natureza, que só fazem o bem às pessoas. E é ótimo poder compartilhar a companhia delas.

É incrível, mas a Dani faz coisas inacreditáveis por mim e para mim. Fico até bobo quando vejo como um feriado se transforma num acontecimento cheio de alegria, de carinho e de amor. Tenho 31 anos de idade, e juro que nunca conheci uma pessoa como ela. Não estou aqui falando como namorado dela, mas sim como admirador das suas qualidades como mulher, filha, namorada, amiga, cidadã e pessoa humana.

Fico feliz ao ver que existem pessoas como ela no mundo. Vejo o carinho que ela tem ao fazer as coisas. O cuidado ao deixar tudo perfeito para mim, para sua família e seus amigos.

Tenho muito orgulho em dizer que sou namorado da Dani, não só porque a AMO, mas por ela ser uma mulher maravilhosa. A conheci em 1992, e temos muitos anos de namoro, e desde então, sempre a amei e percebi todas as suas qualidades.

Obrigado por você existir. Jamais deixe de ser como você é....nunca mesmo....

Antes que você pense: "Que dia é hoje para eu receber esta homenagem?", saiba que todo dia com você é motivo para comemorações e homenagens.

Criei este Blog para colocar meus pensamentos sobre o cotidiano da Cidade, do País, para falar das coisas que gosto, das músicas, até mesmo de futebol.... Mas o principal motivo do Blog, é homenagear você sempre, meu amor. A razão da existência do Blog é sempre dizer o quanto TE AMO.

Nada como ter um amor - Vinicius de Moraes


Nada como ter carinho
Nada como estar pertinho
Ao se enternecer
Bem baixinho, assim, dizer:
Só hei de amar você

Nada como viver juntos
Sempre assim, querer e muito
Nada como ter alegria de viver
E ver o sol aparecer
No sempre novo resplendor
E não ter nada como ter amor

segunda-feira, abril 10, 2006

Verdades

Brasileiros e Brasileiras, sabiam que o IBGE, ao realizar a pesquisa sobre desemprego, exclui dos dados, as pessoas que não encontram ocupação? Qualquer vendedor de pastel na praia, por exemplo, é considerado empregado, mesmo sabendo que ele não ganha nem R$ 80,00 no mês.

Oficialmente, o número de desempregados na cidade do Rio de Janeiro é de 474 mil, equivalente a 8,9%. Mas o desemprego real, acrescentando esses subempregos, somam-se 1 milhão 245 mil, ou seja, 23,4% da população economicamente ativa. Em São Paulo, este número chega a 2 milhões, ou 24,1% do PEA. Em Belo Horizonte, 602 mil, ou 29,2% da PEA. O mesmo ocorreu em todas as capitais pesquisadas.

Há uma grande diferença entra os números ditos oficiais, e os reais. Talvez não seja culpa do IBGE, uma vez que este é o método de avaliação recomendado pelo Governo. Só a título de comparação, estas taxas reais de desemprego são as mesmas dos Estados Unidos em sua grande crise, em 1930, crise denominada como 'Grande Depressão". Estas pesquisas são baseadas em comparações internacionais. Mas temos de mudar a metodologia, para orientar melhor as políticas públicas.



Muitos vão tentar argumentar, dizendo que a população subempregada está numa melhor situação que o desocupado. Mas alguém conhece alguém que ganhe menos de R$ 260,00 que esteja em situação muito melhor que um desocupado absoluto?

Muitos "esquerdistas" aprovam a política econômica do Governo Lula. Talvez não estejam na situação de desempregados. Devem ser banqueiros, ou donos de empresas que se beneficiam dos juros altos e da política econômica brasileira.

Não estou batendo na mesma tecla ao falar do nosso presidente boçal. Mas isso me revolta. Vivo prometendo para mim mesmo, e até para a Dani, que não vou mais tocar nestes assuntos, mas não dá mesmo. Não quero compactuar com este presidente imbecil. Mesmo que meu Blog não alcance muitos leitores, sei que posso passar informações para poucos, mas esses poucos leitores(poucos em quantidade, pois em qualidade são muito importantes), podem concordar comigo, e ir passando esse entendimento para outras pessoas.

Não vamos assinar uma nova procuração ao Lula, pelo amor de Deus. Muitos acreditam nele ainda....é uma lástima.

Se depender de mim, este presidente cairá logo. Nunca mais será eleito nem para síndico de prédio. Como bem disse Diogo Mainardi em sua coluna na Revista Veja, "Lula não serviria nem a abrir a garagem do prédio onde moro. O Porteiro, seu José, não é incompetente faz tudo certinho e não é corrupto."

O pior de tudo é que o brasileiro já se acostumou a ser roubado. Acaba achando isso normal. E o Lula está envolvido com todo esse esquema. Foi ele mesmo que arrebanhou toda essa quadrilha, e ainda se porta como a vítima. O povo, com uma ingenuidade ignorante, acha que ele foi enganado, que é um coitado de um operário perseguido por parte da mídia. Mas lutaremos contra o Lula. Não sei a diferença de um traficante que vende drogas, destruindo vidas humanas, e famílias inteiras, e um presidente cínico e imbecil que formou uma quadrilha, roubando nosso dineiro, enquanto milhões brasileiros estão catando moeda para comprar um mísero pão, ou até mesmo implorando por um emprego, que nunca vem. Ou melhor, sei a diferença sim. A diferença é que o traficante, mais dia ou menos dia, acaba preso, e esse presidente que aí está, continuará rindo da nossa cara.


AGORA CHEGA!!! Vamos lutar com a nossa principal arma: o VOTO.

Lula parece aquele cidadão da música da Cremilda, o Tadeu. Fez promessas mil, e depois, TCHUM....Coitada da irmã dela...são os milhões de brasileiros...

terça-feira, abril 04, 2006

Esclarecimentos sobre a violência

Percebi que a mídia, no geral, gosta de distorcer certos dados, acontecimentos e até mesmo imagens. Parece que há no país um movimento contra o Estado e a cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente depois que o boçal presidente assumiu o poder.



Temos vários aspectos em que somos prejudicados. Mas o que mais me assusta é a violência. No Rio de Janeiro, sabemos que o Tráfico de drogas é quem manda nas favelas. Mas esse quadro não é exclusivo do Rio de Janeiro. Existe em São Paulo, Vitória, Recife, etc. O que me impressiona é o fato de que se noticiam acontecimentos no Rio com mais frequência e intensidade. Parece que a mídia só quer denegrir a imagem da cidade. Não vejo a mídia massacrar o Estado de São Paulo, assim como a outros Estados e cidades brasileiras.

Não é novidade para ninguém que o nosso presidente enviou ao Haiti o exército brasileiro, com o intuito de garantir a paz e a democracia daquele pobre país. Mas que gesto nobre, não é? Seria nobre se vivessemos num mar de rosas. Sabiam que o montante que o Lula gastou para enviar a tropa ao Haiti já chega ao patamar de R$ 266,8 milhões. O mais estarrecedor, é que no mesmo período, o Governo federal(Lula) investiu no Estado do Rio de Janeiro, pasmem, R$ 46 milhões. Resumindo, o Lula investiu 5,8 vezes mais com a segurança do Haiti do que aqui no Rio de Janeiro. Mas nem só de armamentos e equipamentos militares são feitos os gastos brasileiros no Haiti. As despesas incluem a aquisição de aparelhos e equipamentos para esporte e diversões (R$ 59 mil); e festividades e homenagens (R$ 16,9 mil). Os soldos militares consumiram R$ 33,5 milhões. Em uniformes e tecidos, gastaram-se R$ 4,8 milhões. Na confecção de flâmulas, bandeiras e insígnias aplicaram-se R$ 62 mil. Outros R$ 2,2 milhões foram gastos em armamentos.

Foi esse presidente que elegemos. Um idiota, um imbecil que mal sabe contar até dez, ou até mesmo soletrar o vocábulo "Machado" corretamente.

Mas não é só o Governo Federal que massacra o Rio de Janeiro. A mídia colabora e muito, principalmente as Organizações Globo. Basta abrir o Jornal O Globo para verificar que a cobertura da violência no Rio estampa 10 páginas, enquanto a cobertura da Corrupção do Governo Lula são só 1 página e meia no máximo.

Não quero aqui mascarar a realidade, pois reconheço que no Rio de Janeiro existe muita violência. Mas a mídia não fala, por exemplo, que o Rio de Janeiro é apenas o nas estatísticas sobre violência. Temos que melhorar a segurança da cidade do Rio, assim como em todas as cidades brasileiras.

Leio assustado as pessoas dizendo que não vêm ao por causa da violência. Mas onde será que vivem? Em Fernando de Noronha? Não. Vivem em São Paulo, Recife, Vitória, cidades tão ou mais violentas que o Rio. É só o que a mídia prolifera no país.

Mas existe um terceiro fato que prejudica a imagem da cidade, o despeito. Já ouvi de brasileiros de diversos Estados, que o Carioca é malandro, vagabundo, criador de caso, etc. Imaginam o que falam da nossa cidade. Mas isso tem uma clara explicação. Todos que falam assim, na verdade, queriam ser como nós Cariocas, bem humorados, descontraídos, brincalhões, trabalhadores, sabedores do bem viver, dribladores da violência. Antes de Cariocas, somos brasileiros, e merecemos todo respeito, assim como os nordestinos, paulistas, catarinenes, paranaenses, etc.


O Rio de Janeiro continua lindo, e a violência, seja ela qual for, não será capaz de aprisionar a nossa espontaneidade e a nossa irreverência natural.

Entremeadas ao texto, colei alguns dados sobre a violência, retirados do site do Governo Federal. A violência não tem endereço certo. Está presente na vida de todos os brasileiros, sem distinção, e cabe à nós resolvermos em conjunto este problema. Podemos começar a resolver na próxima eleição.