Todos tiveram convulsão?

O que falar sobre o jogo do Brasil contra a França no sábado?

Em primeiro lugar, acho que o Brasil não era um time, e sim um bando, sem o mínimo de comando.

Vou analisar os jogadores posição por posição.

Goleiro: Dida – Antes da Copa, fiquei receoso do que esperar dele. Mas ele queimou minha língua, pois agarrou muito, e não teve a menor culpa da derrota.

Laterais: Cafu – É notável a sua falta de intimidade com a bola. Desde 1994, sou um crítico fervoroso deste jogador limitado. Não sabe cruzar a bola, e erra a maioria dos passes. Nessa Copa, aos 36 anos, mais parecia um ex-jogador em atividade. É Triste vê-lo em campo se arrastando, enquanto no banco de reserva o Cicinho estava voando. Foi talvez o principal motivo da derrota, já que não andou em campo.

Cicinho – É raçudo e não se omite do jogo. Sabe cruzar com eficiência e é uma ótima opção para tabelas.

Roberto Carlos – Outro ex-jogador em atividade. Não sei se todos repararam no lance do gol da França, mas ele estava quase que agachado, com as mãos no joelho, enquanto via o jogador que tinha de marcar chutar livre para o gol. Lamentável. Outro que se arrastou em campo.

Zagueiros: Lúcio e Juan – Antes do Mundial, foram criticados por toda a imprensa. Confesso que temia o Lúcio, mas ele soube se impor, e foi o jogador que mais quis ganhar. O jovem Juan é um zagueiro clássico, que considero como craque. Os dois não tiveram culpa do resultado.

Volantes: Gilberto Silva, Zé Roberto, Emerson e Juninho Pernambucano – Não comprometeram, e pelo menos se viu brio dos quatro, quando atuaram. O Gilberto Silva e o Zé Roberto foram os únicos que choraram depois da partida.

Meio-Campo:

Kaká – Começou a Copa brilhando, e a cada partida foi sumindo....sumindo....sumindo...sumindo...sumindo...Pluft!...sumiu!

Ronaldinho Gaúcho – Nunca me enganei com ele. Todo mundo esperava que ele fosse o astro da Copa. Ele provou que eu estava certo. É um Denílson. Deveria ir para o Circo, mostrar suas piruetas. Jogou melhor nos anúncios do Santander do que em campo. Foi o jogador mais responsável pela derrota.

Ricardinho – Jogador que merecia mais chance na Copa. No jogo contra Gana, jogou apenas 10 minutos, mas criou para os companheiros, 4 jogadas claras de gol.

Atacantes: Ronaldo – Começou muito pesado. Fez contra o Japão e Gana o que se esperava dele: gol. Contra a França, foi um dos que mais tentaram correr, mas a bola não chegava nele. É um artilheiro que merece nosso respeito, apesar de tudo.

Adriano – Ótimo jogador, que foi mal utilizado em campo.

Robinho – Merecia entrar mais cedo nesse último jogo. É craque e tem um futuro brilhante pela frente.

Feita a análise dos jogadores, vou falar sobre o principal motivo da derrota na Copa: Parreira.

É um sujeito arrogante, teimoso e songa-monga. Sua atitude sempre foi de soberba diante da imprensa e dos adversários. Ficava parado chupando a própria boca, parecendo até que estava em estado de hibernação. Foi de uma apatia que contagiou o time.




Vejo as seleções da Alemanha e Portugal como favoritas, justamente porque possuem técnicos que jogam com o time. Repararam no Felipão e no Klismman no banco de reservas? Eles não param um segundo de incentivar e orientar os seus times. Fazem jus ao nome comandante.

Foi por isso que a seleção jogou de forma covarde e apática. O Parreira transmitiu essa apatia.

Mas não foi só a apatia o problema do Parreira. Ele demorou muito a mexer no time. Vendo o Zidane desfilar em campo, não colocou ninguém para marcá-lo. Demorou muito também a colocar o Robinho e o Cicinho em campo, sabendo que o Kaká, o Cafu e o Ronaldinho Gaúcho estavam se arrastando em campo.

Foi um vexame histórico.

Mas não pensem que eu não dormi por causa deles. Dormi muito bem, pois não ia perder um minuto do meu sono por causa de uns jogadores mercenários e sem graça. Sofri muito com a perda na Copa de 82 e 86, porque os atletas eram homens de verdade, que não pouparam esforços para tentar ganhar a Copa, o que não foi possível.

Não posso terminar este extenso post sem falar do craque de bola chamado Zinedine Zidane. É um monstro sagrado dos campos. Passeou com maestria pelo campo, esbanjando técnica e categoria. Toda vez que a câmera o focalizava, estava suando em bicas, a típica transpiração de um guerreiro. Figo tem dado um show de competência também na Copa.

Parabéns à França, mas torcerei por Portugal, pois foi a seleção que mais está mostrando raça e brio.

Essa derrota serviu apenas para não permitir que o nosso boçal presidente aproveite um título da seleção como uma escada na eleição. Nessa ele se danou....