O amor do Leleco

Cartas de amor, declarações e fotos, para a única mulher que amei na vida. Te Amo, Dani!!!

Eu sou:Leleco
Estou aqui: Rio de Janeiro, RJ, Brasil

segunda-feira, maio 29, 2006

Realidade à brasileira

Estava lendo algumas reportagens sobre o que está acontecendo em Weggis, cidade em que a Seleção Brasileira de Futebol está hospedada.

Li um pouco sobre a cidade, a cultura da Suiça, e coisas do gênero. Vi que é um país organizado e que dá grande valor ao trabalho, assim como diversos países europeus.

Soube que a média de carros roubados em Weggis é de 1 a cada 2 anos. É algo inimaginável num país como o Brasil, em que um veículo é roubado a cada minuto. Para se ter uma pequena idéia do que é viver num país civilizado, a delegacia de Weggis só abre duas vezes por semana. Quando abre, é para atividades burocráticas. Nos demais dias da semana, as ocorrências devem ser feitas através de um pequeno formulário. A última ocorrência foi de uma moradora da cidade, que encontrou uma bicicleta em seu jardim. A média de roubos na cidade, é de 1 a cada mês, sendo que realizada por visitante na cidade.

Mas o que mais me chamou atenção foi que este número de roubos de carros aumentou drasticamente com a chegada da Seleção em Weggis. Bastou a chegada dos brasileiros para aumentar a vadiagem e o número de roubos e furtos. Não bastasse o roubo de carros, um caminhão com a rouparia da Seleção Brasileira foi arrombado e teve peças de treino e jogo levados.


Isso só já mostraria o quanto a maioria dos brasileiros são desordeiros e destituídos de qualqquer tipo de ética, de caráter cívico e civil. Mas não foi só essas estatísticas que aumentaram.

As brasileiras que estão por lá, estão aproveitando a "mão cheia" dos homens suíços, para conseguirem muitos Euros. Estão se prostituindo nos arredores do Estádio, e segundo informações, embebedam os gringos para obterem mais vantagens ainda. Não bastasse essa prostituição fora do estádio, lá dentro do mesmo, as brasileiras estão deixando jovens suiços acariciarem por baixo de suas minissaias as suas nádegas. Os homens brasileiros que lá estão, ao contrário das mulheres, estão penando, pois as européias fogem deles, afinal, não agem igual as brasileiras.

Acho que todo mundo tem o livre arbítrio. Todos podem escolher o que quiserem para a vida. Não sou puritano, nem um defensor da moral e dos bons costumes, mas o que estou vendo é que o Brasil sofre com atitudes como essa. Nossas brasileiras honestas e trabalhadoras, sofrem com essa imagem negativa que algumas estão demosntrando lá fora(e aqui também).

É por essas e outras que o país é conhecido lá fora pelo futebol, pelo carnaval, pelo sexo fácil e barato, etc. É o país que é noticiado mais pela corrupção, pela criminalidade, do que por suas belezas naturais ou pela hospitalidade do seu povo.

Sinto enorme vergonha pelo que está ocorrendo por lá. Fico triste de viver num lugar em que não temos nossos direitos respeitados, nem pelos políticos e nem pelo povo.




Seria maravilhoso para o Brasil ser lembrado como um país que respeita o direito dos cidadãos, que investe na cultura do povo, que valoriza atitudes honestas, entre outras ações boas. Mas não, nós somos lembrados só por atitudes como essas. E quem paga a conta?

Existem prostitutas em qualquer lugar do mundo, mas não é essa a imagem que o país precisa neste momento de crise política.

Fiz um post falando sobre malandragem, no qual falei:

"Antigamente, ser malandro era andar com uma navalha no bolso, passeando pela Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, de roupa alinhada branca, chapéu com abas, gingando provocantemente pelas ruas do Bairro. Quem aqui não lembra do saudoso Moreira da Silva, o famoso Kid Morengueira, talvez um dos últimos verdadeiros malandros cariocas? Mas este antigo conceito de malandragem é bem diferente do atual. O malandro carioca dos dias de hoje aposentou a navalha e agora trabalha, tem mulher, filho e tralha e tal, como diz a música de Chico Buarque, "Homenagem ao malandro".

Acho que isso se aplica ao que estamos vivendo. Confundem a imagem da malandragem antiga, com marginalidade. O que esses brasileiros que estão na Suiça estão fazendo, não é ser malandro, mas sim criminoso e marginal. O que é ser Marginal? Na minha opinião, marginal é aquela pessoa que está à margem da socidade, impondo uma conduta não adequada ao meio em que vivemos. Portanto, quem está se prostituindo ou roubando por lá, é marginal sim. Respeito a escolha de todos, mas não aceito esse comportamento. Quero deixar claro que não condeno as prostitutas, mas nada justifica esse comportamento.

A Suiça tem cidades lindas, assim como grande parte da Europa, mas ainda continuo achando o Rio de Janeiro a Cidade Maravilhosa. Eu disse a cidade...

6 Comments:

Blogger Dani said...

É impressionante como só levam péssimas impressões do Brasil para o exterior. Fazem questão de mostrar só as míserias desta terra, que tanta coisa melhor tem para ser mostrada!
Por que, ao invés de fazerem filmes com a horrorosa realidade das favelas ou a pavorosa miséria do sertão, não fazem documentários sobre as belezas do Rio de Janeiro, do Nordeste, do lindíssimo Sul do Brasil?
"Ah, é para mostrar a realidade brasileira", podem argumentar alguns. Mas será que a nossa realidade é SÓ ESSA? As belezas do Brasil TAMBÉM são reais, também fazem parte do nosso país.
Tudo o que conseguem, portanto, é que os estrangeiros identifiquem o Brasil como um país de futebol, mulatas e extrema pobreza. Muitos, inclusive, acreditam que as ruas estejam cheias de índios e jacarés pelas calçadas.
É por causa disso que nossa imagem lá fora só podia ser esta: a pior possível.

Beijos, meu amor.

2:05 PM  
Anonymous Anônimo said...

Confirmo o vale-tudo. Afinal, aqui na Suiça somos uns 40'000 brasileiros dos quais só 10'000 com os documentos em dia, os outros lutando pela sobrevivência ou pelas vias tradicionais, ou com a imaginação e o jeitinho que chegam a criar uma economia paralela que a Suiça sozinha não saberia inventar. Aqui em Genebra, vejam só a quantas anda a preparaçâo para a Copa:
www.maracanafestival.ch/
NENHUM outro time traz isso pra cá!
Bisous,

8:09 AM  
Blogger Jôka P. said...

O inferno da Copa começou.
Geralmente quem torce fanaticamente por futebol é uma gente muito ordinária, grosseira, violenta, vulgar e sem nenhuma educação mesmo.
Basta olhar o que acontece nos estádios, e principalmente agora, as coisas lamentáveis que estão rolando na Suíça.
Uma pobreza, só pra confirmar.
:C
abç!

7:15 PM  
Blogger Jôka P. said...

Ô Skindô-lê lê !
:)

4:24 PM  
Blogger Jonas Prochownik said...

Leleco, que diferença, que tristeza!! Somente a esperança, quem sabe um dia melhore. Um abraço do amigo Jonas.

11:36 AM  
Blogger Lucinéia, para o íntimos said...

Leleco, estou lendo seu blog " de cabo a rabo" e achando muito interessante.
Eu já tinha lido um post sobre a mesma notícia no blog do Vinícius Factum.
Quem garante que os meliantes e desordeiros em Weggis eram brasileiros? O que não falta aqui na Europa é ladrão de galinha, e nem todos eles, uma minoria na verdade, é brasileira. O fato da seleção ter atraído turistas pra cidade, atraiu também ladrões. Com todo respeito a tua opinião, mas acho que isso não tem nada a ver com o nosso país.
Sobre as moçoilas, acho uma pouca vergonha, tenho horror de ver essas fotos das "exóticas". Mas vou te dizer que tem, no mínimo, a mesma quantidade de russas e polacas que se vestem da mesmíssima forma e têm o mesmo "way of life". Não é só brasileira, não.
Abraço

6:36 AM  

Postar um comentário

<< Home