O amor do Leleco

Cartas de amor, declarações e fotos, para a única mulher que amei na vida. Te Amo, Dani!!!

Eu sou:Leleco
Estou aqui: Rio de Janeiro, RJ, Brasil

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Carnaval das Igrejas e Religiões

Detesto carnaval e o desfile das escolas de samba. Mas acontece uma coisa que abomino mais do que o próprio carnaval, que é religião.

Todo ano acontece de uma agremiação citar em seu enredo e nos carros alegóricos eventos bíblicos ou fatos da história, e ter proibida a sua veiculação durante o desfile.

Já proibiram a exibição do Cristo Redentor, de Santos, entre outras coisas. Agora, a bola da vez foi um carro sobre o holocausto.

Os Judeus entraram na justiça e já conseguiram uma liminar para proibírem a exibição do carro na Sapucaí.

Ora, o que religião tem a ver com carnaval? Será que isso seria um desrespeito?

Bom, acho mais vergonhoso um rabino roubar gravatas, um padre molestar uma criança, ou uma dupla de "bispos" roubarem os fiéis, do que uma escola de samba falar sobre o holocausto no Carnaval.

O Holocausto foi um evento histórico. Acredito que a arte, em qualquer de suas vertentes, podem citá-la, sem ferir nenhuma religião. Isso não seria um desrespeito.

Mesmo que esteja programado uma aparição de um personagem no carro vestido de Hitler, isso não seria uma afronta, mas sim a tradução do que aconteceu. Isso é história.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

BBB

Fico impressionado em como o povo escolhe os participante eliminado do BBB.

Ontem saiu o Rafael Galego do programa. Até aí, tudo normal. Mas o que impressiona é o fato do povo não gostar de pessoas mais cultas e inteligentes. Quanto mais idiota, maior é a sua popularidade.

Isso é um reflexo da vida real fora da casa do BBB. Dão mais valor à pagodeiros, jogadores de futebol do que à médicos, advogados, engenheiros, artistas (artistas de verdade), etc.
O povo achou que o estudante de medicina que saiu não era legal, justamente porque não ficava falando as besteiras que o outro falava.
Não estou dizendo que uma pessoa sem instrução seja um mal caráter, mas acho que o mínimo que uma pessoa deve ter é um bom papo, e que saiba usar o seu próprio idioma. Lá não tem analfabeto, mas tem gente que usa expressões como "menas".

Mas tudo bem, o BBB é para distrair, e não para instruir...rs

terça-feira, janeiro 08, 2008

Há algo de podre no Reino dos McCann

Já se passou quase um ano do sumiço de Madeleine lá na Europa, e não se tem notícia nenhuma de que esteja viva de fato.

Enquanto não acham a menina, ou o seu corpo, seus pais, estão preocupadíssimos em arrecadar fundos para a "busca" da filha "perdida". Segundo informações de diversos jornais, os McCann estão recebendo doações do mundo inteiro, e usaram boa parte deste dinheiro para quitar o financiamento da casa deles.




Ora, se eu tivesse uma filha e ela sumisse, estaria pouco preocupado com dívidas ou com qualquer outra coisa. Estaria como um louco atrás de pistas.



Agora leio que os pais, "preocupadíssimos" com o sumiço da filha, estão negociando um contrato para a história virar um filme, que renderia ao casal quase 5 Milhões de Reais. Acho esta história muito estranha. Não sei se esconderam a menina propositalmente, se mataram, ou se ela foi de fato sequestrada, só sei que algo cheira muito mal nesta história.

Sempre pensei em postar sobre essa história, mas tive um bom motivo de fazer isso hoje. Estava eu na padaria comprando uns pães, quando ouvi um papo entre um casal afro-descendente:

- Aposto que esta garota estrangeira que se perdeu dos pais, a Madeleine, está morta. - disse o homem, ouvindo logo uma resposta da mulher
- Se ela fosse negra a imprensa não queria nem saber da história.
- É mesmo, só porque ela é branca, acham que possui mais direitos do que um negro.

Fiquei ali parado em frente ao atendente da padaria, que também ouvira o papo, bestificado com o que acabara de escutar. Não dei resposta alguma, pois se falasse alguma coisa, iam me chamar de racista...

Vivemos num mundo assim, em que uma criança "se perde" dos pais, e não se encontra uma explicação para o caso, enquanto os pais negociam contrato com a indústria de filmes, para arrecadar dinheiro para comprar bens. Um mundo onde se comenta sobre o tom da pele da criança, e ainda vêem espaço para discutirem sobre "racismo" no caso. Haja paciência...