Próxima Estação: Eleição!

A Copa do Mundo vai acabar neste domingo. Para o Brasil acabou mais cedo do que se esperava. Agora, o tema esperado é o de eleição, principalmente a presidencial.

Em Janeiro de 2006 fiz um post fazendo uma avaliação pessoal dos candidatos à presidente, e muitos deles não estão concorrendo mais, como Anthony Garotinho e Roberto Freire.

Mas três candidatos continuam no páreo, e republico minhas considerações com algumas atualizações.

Luís Inácio Lula da Silva (PT) - Um sujeito que jamais trabalhou na vida, apesar de carregar a fama de ter sido metalúrgico. Tem uma pensão vitalícia de mais de R$ 5.000,00, devido à "perseguição" da ditadura, ou seja, dinheiro pago pelo povo brasileiro que ele recebe sem merecimento algum. Politicamente, é um sujeito anti-democrático. Mostrou estar mais interessado em suas peladas regadas a muito churrasco e cerveja, do que com o desenvolvimento do país. Pergunte à ele qual foi o resultado dos jogos do Corinthians que responde de "bate-pronto", mas se perguntar dos acontecimentos que assolam o país, não saberá responder, afinal, segundo ele próprio, não sabe de nada o que acontece fora de seu gabinete. Sabe-se lá o que faz dentro desse gabinete. Talvez encha a cara de cachaça, uma vez que sempre aparece com o olho vermelho. Infelizmente a população ainda o vê como metalúrgico pobre, e esquece que seu patrimônio declarado dobrou desde que foi eleito presidente. Seu patrimônio declarado já passou dos R$ 800.000,00. Só não sei onde escondeu o dinheiro recebido nos escândalos do seu governo, e os R$15.000.000,00 repassados aos seus filhos.

Geraldo Alckmin (PSDB) - Apareceu com mais destaque sendo o vice de Mário Covas, e quando este faleceu, ocupou o cargo. É um homem com muitas qualidades e muito centrado. Ainda não tem muita expressão nacional. Na minha primeira avaliação, o considerava sem chances de ganhar, pois sua candidatura ainda era dúvida. Mas hoje acredito que possa vencer. Pelo que leio e ouço da mídia, seu Governo em São Paulo teve muitas virtudes, entre as quais a construção de muitos hospitais, escolas e estradas.

Heloísa Helena (P-SOL) - Candidata do recém criado P-SOL, tem o mérito de ter divergido e rompido com Lula, antes mesmo do estouro do grande esquema de corrupção. É uma mulher de opinião forte e lutadora. Acredito que possa ajudar muito na construção de um novo Brasil. Faz parte da nova geração de políticos, e acredito que mulher tem mais capacidade de comando e organização do que o homem. Não tem chance de ganhar, pois não tem muito espaço na mídia.

Bom, essa é a minha impressão sobre os candidatos. Acho que cada um deve escolher seu voto com muita consciência.

Sei que grande parte da população irá anular seu voto, muitos como forma de protesto, e outros tantos por não quererem compactuar com qualquer ato nocivo contra o povo, depois de eleitos os candidatos. Respeito todas as opiniões e opções, mas acredito que não devemos nos omitir nessa eleição. Temos um presidente que está transformando o país no quintal da sua casa. Votando nulo nessa eleição, ajudaremos a reeleição deste crápula.

Não estou querendo manipular o voto de ninguém, mas acho que votar nulo para não compactuar com uma eventual safadeza de um candidato é o mesmo que a omissão. Tenho certeza absoluta que este presidente boçal vai acabar de vez com o país se for reeleito, e só há um jeito de acabar com essa farra: votando no concorrente mais forte. O que é pior, votar no Alckmin ou mais 4 anos de cinismo e roubalheira?

Leiam a entrevista do Lula ao Jornalista esportivo Milton Neves logo após ao Impeachment do Collor. É antiga, mas as coisas nesse país nunca ficam fora de moda. Sigam o conselho dele e não votem em políticos ladrões e cínicos.

Milton Neves: Meu negócio é futebol, seu negócio é política, primeira vez que falo com você, lado a lado. Mas me diga uma coisa, uma curiosidade que eu tenho. Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, você tem pena de Fernando Affonso Collor de Mello?

Lula: Tenho... não é que eu tenho pena. Como ser humano, acho que uma pessoa que teve a oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja... e ao invés de construir um governo construiu uma quadrilha como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente, eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o País, se não a soluções definitivas, pelo menos a indícios de soluções para os graves problemas que nós vivemos. Lamentavelmente, a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas, de qualquer forma, eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político.