Três em um

Ontem foi um dia bem agitado.

Para mim começou muito bem, pois pude estar com a Dani aqui no Rio, passeando pelo Leblon, Ipanema, Copacabana e andando pelo Centro, terminando na Colombo. Não é surpresa neste Blog a satisfação e o orgulho que tenho por ser namorado dessa maravilhosa mulher.

Começamos este "tour" pela exposição de Di Cavalcanti na Caixa Cultural, no Centro. Gostei muito, e podemos aprender um pouco mais desse maravilhoso artista.

O Rio de Janeiro continua lindo. É incrível o que sentimos passeando pelo Rio. Moro nesta belíssima cidade desde que nasci, mas toda vez que passeio por ela, me sinto nas nuvens, nunca acreditando no que estou vendo.

Foi um dia muito bom mesmo, repleta de obras de arte lindas, paisagens maravilhosas, mas o melhor de tudo é que a felicidade estava ao meu lado. Obrigado mais uma vez pelo dia, Dani, meu amor.

Como nem tudo são flores, voltei para casa onde fui assistir pela televisão ao jogo do meu Mengão. Tudo transcorreu bem, e meu time sagrou-se campeão da Copa do Brasil mais uma vez.

Adoro futebol, mas não entendo como certas pessoas encaram este esporte com violência e intolerância.

Acabado o jogo, ouvi uns gritos vindos da Rua, onde pude ver uma cena lamentável e chocante, mesmo nos tempos atuais. Um homem alto e forte, dentro de seu carro batendo violentamente na sua mulher, que imaginei ser sua namorada. Bateu muito, e sinceramente, pensei que ela fosse desmaiar de tantas pancadas violentas na cabeça e no corpo. É claro que minha vontade seria intervir de algum jeito, mas sabemos o quanto é perigoso intervir nessas situações. Torcedores que passavam em frente à cena, não se metiam diretamente, mas chamaram a polícia, que estava na esquina(moro próximo ao Maracanã).

Quando a polícia chegou, o covarde, negando a agressão à mulher, ainda acusou o policial de agressão. Fiquei estarrecido, uma vez que o policial foi apenas enérgico, pois a situação assim pedia. A covardia era tanta, que o imbecil do agressor começou a gritar para quem quisesse ouvir que estava sendo agredido pelo PM. O PM, revoltado, informou que o levaria para a DP. Mas isso não intimidou o agressor, que passou a empurrar o PM, que largou a arma no chão e foi para cima do idiota.

Felizmente o PM não o adrediu, pois era isso que o rapaz queria. Foram colhidos os depoimentos das testemunhas e todos levados à Delegacia.

Não sei o que se sucedeu depois, mas espero que pelo menos haja alguma punição, o que não acredito.

Mas mesmo assim parabenizo a ação do policial, que mesmo diante de uma situação revoltante, manteve o controle da situação e soube zelar pelo povo.

Não consigo entender qualquer tipo de agressão, ainda mais contra uma mulher. Não há nada mais covarde do que isso.

O terceiro tema deste post foi um programa que vi na quarta feira, o Superpop. O Tema do programa foi o Renato Russo, com depoimentos de amigos, músicos, e principalmente da mãe, irmã e do filho. Mostrou o quanto um ídolo é real, possuindo qualidades e defeitos. O que pode ser percebido é que o Renato não era desse mundo. Tinha uma sensibilidade notável e um coração de ouro. Revolucionou o rock brasileiro com suas letras de protesto, todas atuais aos tempos modernos. Pena que as grandes pessoas morram cedo demais. A trilha musical deste post não poderia ser outra.

Nada é igual a um dia no Rio de Janeiro, ao lado da pessoa que mais ama, esquecendo dessas cenas lamentáveis, e torcendo por dias cada vez melhores.